"Não há no mundo um povo mais rico do que o chinês"
Ibn Battuta (século XIV)
O viajante tangerino relatou o potêncial econômico da China e dos chineses a mais de 600 anos atrás. Durante a maior parte da História a balança comercial entre Ocidente e Oriente sempre foi deficitária para o Ocidente. Esta situação começou a mudar quando os ingleses passaram a vender ópio para China. Com a derrota na Guerra do Ópio, o advento do Imperialismo; e depois com a queda da Dinastia Qing, a disputa do território chinês por "senhores da guerra" (warlords), a ocupação japonesa e a Revolução Comunista fizeram a China perder o seu papel preponderante na economia mundial. A abertura econômica da China e suas impressionantes taxas de crescimento, que os editores do The Economist declararam como "o mais significante desenvolvimento desde Revolução Industrial", relatam o retorno de um gigante após um longo período de hibernação - que na perspectiva da História da China é um período relativamente curto. Neste contexto, outro gigante asiático que acorda para recuperar seu posto é a Índia.
Hoje, a China está a recuperar o papel de potência econômica que ela sempre desempenhou, porém agora, o "empreendedor" PCC abriu suas fronteiras, o antigo confucianismo imperial que atuou em diversos períodos da História como um "freio de mão", foi abandonado. O confucionismo imperial minimizou a importância da proteção legal da riqueza e da propriedade e falhou em proteger o crédito e instituições financeiras necessárias para investimentos em larga escala. Atualmente, os valores confucianos (valores asiáticos) continuam a pregar a harmonia, mas esta tem como objetivo a prosperidade. Deng e seus acessores foram particularmente inspirados pelo governo chinês autoritário de Cingapura, que combina o rápido crescimento econômico com um forte controle social e político. Cingapura invocou os valores confucianos como meio de manter a ordem social através de um poderoso sistema hierárquico. O pensamento de Lee Kuan Yew (ex-primeiro ministro de Cingapura, 1959-1990) não apenas influenciou Beijing, mas também Hanói (Vietnã) e Rangum (a atual capital de Myanmar é Naypyidaw). Hoje em dia ser mercador, ou melhor enriquecer é a meta de cada vez mais chineses. A ilusão de igualdade social foi substituída pela ilusão da igualdade de oportunidades.
Ibn Battuta (século XIV)
O viajante tangerino relatou o potêncial econômico da China e dos chineses a mais de 600 anos atrás. Durante a maior parte da História a balança comercial entre Ocidente e Oriente sempre foi deficitária para o Ocidente. Esta situação começou a mudar quando os ingleses passaram a vender ópio para China. Com a derrota na Guerra do Ópio, o advento do Imperialismo; e depois com a queda da Dinastia Qing, a disputa do território chinês por "senhores da guerra" (warlords), a ocupação japonesa e a Revolução Comunista fizeram a China perder o seu papel preponderante na economia mundial. A abertura econômica da China e suas impressionantes taxas de crescimento, que os editores do The Economist declararam como "o mais significante desenvolvimento desde Revolução Industrial", relatam o retorno de um gigante após um longo período de hibernação - que na perspectiva da História da China é um período relativamente curto. Neste contexto, outro gigante asiático que acorda para recuperar seu posto é a Índia.
Hoje, a China está a recuperar o papel de potência econômica que ela sempre desempenhou, porém agora, o "empreendedor" PCC abriu suas fronteiras, o antigo confucianismo imperial que atuou em diversos períodos da História como um "freio de mão", foi abandonado. O confucionismo imperial minimizou a importância da proteção legal da riqueza e da propriedade e falhou em proteger o crédito e instituições financeiras necessárias para investimentos em larga escala. Atualmente, os valores confucianos (valores asiáticos) continuam a pregar a harmonia, mas esta tem como objetivo a prosperidade. Deng e seus acessores foram particularmente inspirados pelo governo chinês autoritário de Cingapura, que combina o rápido crescimento econômico com um forte controle social e político. Cingapura invocou os valores confucianos como meio de manter a ordem social através de um poderoso sistema hierárquico. O pensamento de Lee Kuan Yew (ex-primeiro ministro de Cingapura, 1959-1990) não apenas influenciou Beijing, mas também Hanói (Vietnã) e Rangum (a atual capital de Myanmar é Naypyidaw). Hoje em dia ser mercador, ou melhor enriquecer é a meta de cada vez mais chineses. A ilusão de igualdade social foi substituída pela ilusão da igualdade de oportunidades.
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